Tendo em vista o atual momento político brasileiro, precisamos de um espaço, com a livre intervenção dos cinco membros do Conselho, com o firme propósito de servir de contraponto ao que Mylton Severiano chama de "mídia gorda" e Paulo Henrique Amorim chama de "PiG - Partido da Imprensa Golpista".
A imprensa nada mais é que um conjunto de pessoas que dá notícias.
Notícias, por sua vez, comportam em si opiniões, interesses e versões.
A cada dia que passa, fica mais claro, pelo menos para nós, que é uma mentira das mais cafajestes chamar a imprensa de imparcial. Ela é extremamente sectária, e no nosso caso brasileiro, facciosa a ponto de se apresentar como um partido.
Só que qualquer um que queira, pode veicular notícias.
Duas coisas comprovam a tese.
Primeiro, a internet, que é o espaço onde nos instalamos. Tudo é permitido na Internet, de sites crentes que vendem indulgências (como a Água Sagrada do Rio Jordão, em pequenos frascos de perfume) até pornografia da mais brava. Segundo, é a decisão recente do STF que acabou com a exigência de diploma para os jornalistas. Poderia, ironicamente, elencar outras provas, como o fato de até o Diogo Mainardi poder escrever num órgão dessa imprensa que devemos combater.
Trata-se de "profissão de fé" se postar contra os grandes meios de comunicação. É uma questão de honestidade consigo mesmo. Já existe uma rede de blogs, revistas alternativas, portais, que estão mais ou menos articulados, e o que podemos fazer é integrar essa associação de imprensa livre.
Muito prazer, somos o Anti-Pig.