terça-feira, 27 de maio de 2014

ORGULHO DE SER BRASILEIRO!

 
Mineiro de Belo Horizonte, William, hoje aos 20 anos, estudou desde a infância em escolas públicas, sendo uma municipal de Barbacena, no Campo das Vertentes, e depois uma estadual, em Ibirité, na região metropolitana. Na infância, ele foi diagnosticado como hiperativo, e os professores tentavam "entretê-lo" com tarefas extras. "Sempre gostei muito de estudar, e me destacava pelo rendimento nas aulas. Sempre me interessei pelos estudos, sobretudo pela matemática, que até hoje me fascina", conta. Em 2012, ele foi aprovado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com a maior nota da região Sudeste do país, o que o proporcionou a possibilidade de cursar engenharia química na Universidade de Salamanca, na Espanha.

Perguntaram a William se ele pretende voltar ao Brasil:

"Não só pretendo como devo fazê-lo. O convênio do MEC com a Universidade de Salamanca pelo qual estou aqui prevê o meu retorno ao Brasil ao final da graduação. E mais: sinto ter um dever para com o nosso país, que acreditou em mim e investiu os nossos recursos na minha formação no exterior".


Na abertura da Copa do Mundo, será feita a primeira demonstração pública de um exoesqueleto controlado pela mente, que permite que pessoas paraplégicas caminhem. A roupa robótica será vista por 70 mil pessoas no estádio e por bilhões em todo o mundo, na televisão.

O exoesqueleto foi desenvolvido por um grupo de cientistas que fazem parte do projeto Caminhar de Novo, e é o resultado de anos de pesquisa de Miguel Nicolelis, neurocientista brasileiro. Nicolelis acredita que a demonstração na Copa é uma forma de promover também a imagem dos cientistas brasileiros.

"Também é a nossa intenção mostrar para o mundo um outro Brasil. Mostrar que aqui no Brasil também se pode fazer grandes projetos científicos com impacto humanitário e mostrar que existe um outro país, um país que cresceu muito nos últimos anos, melhorou a vida de muita gente, mas que ainda pode fazer coisas muito impressionantes não só para os brasileiros, mas para todo o mundo."


Nele, sugere que o Brasil encontra-se diante de uma oportunidade única de potencializar seu desenvolvimento científico e educacional, através da cooperação entre ambos, e propõe quinze medidas necessárias para o país firmar-se como uma liderança mundial na produção e uso democratizante do conhecimento. O documento repete a ênfase na descentralização da produção científica e na aproximação entre pesquisa e escola, seguindo o exemplo do Instituto Internacional de Neurociências de Natal.


Sem medo de se mostrar a favor da política econômica da presidente Dilma Rousseff, a empresária Luiza Helena Trajano mandou um recado bastante irônico a seus colegas que têm criticado o governo. "Está tão ruim? Então vende o negócio e muda de país", disse ela em entrevista ao jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul. "Trabalha aqui, ganha dinheiro aqui e acha que está tudo ruim? O Brasil é nosso, não adianta reclamar de mim mesma", completou.
A empresária que pilota uma das maiores redes de vendas de eletrodomésticos do País defendeu o que classificou como "otimismo participativo". Luiza acrescentou que os empresários deveriam fazer mais e reclamar menos. "Não adianta eu reclamar de mim mesma", frisou. "À medida que eu estou reclamando do país, eu estou reclamando de mim. O que eu posso fazer para ajudar? Quem se sente responsável não aponta dedo".
Para sustentar seu discurso a favor, a empresária fez comparações com a situação econômica de outros países. "O país passou por uma crise global (2008) quase ileso. Afetou todo mundo e nós não sentimos", acentuou. "Dia desses recebi um empresário espanhol que me contou que os jovens na Espanha não têm emprego. E nossos jovens têm. Há coisas para melhorar, mas só nós conseguiremos isso. A renda triplicou em 10 anos".


Luiz Amorim foi alfabetizado aos 16 anos e, aos 18, quando leu o primeiro livro, não parou mais. Ele percebeu na leitura, e especialmente na filosofia, novos horizontes para a vida e para o empreendedorismo. Vindo de Salvador para Brasília com a mãe e os cinco irmãos, trabalhou como engraxate, vigia e lavador de carros antes de ir morar nos fundos de um açougue, onde aprendeu o ofício que se tornou paixão. Durante o tempo em que morou nos fundos da loja, lia qualquer livro que encontrava para passar o tempo e acabou se tornando um apaixonado pela leitura e militante por políticas de fácil acesso aos livros.

Em 1994, com o dinheiro que juntou a vida inteira, conseguiu comprar o açougue e instalou uma pequena estante de livros. Com perseverança e por meio de doações recebidas, transformou o Açougue Cultural T-Bone no primeiro estabelecimento no mundo a juntar carnes e livros.

Apesar de ter como pensador favorito Karl Marx — uma aparente contradição para um homem no mundo do negócios, como ele próprio salienta — Luiz é um homem de pensamento livre, e acredita que conseguiu, assim, mostrar que no capitalismo tem espaço para compartilhar um bem precioso em qualquer sociedade democrática: a cidadania. “Não sigo nenhuma linha de pensamento nem política partidária. Meu partido é a arte. Eu acho que com ela é possível melhorar o negócio e ter mais sustentabilidade. O bom empreendedor tem que estar ligado à arte. Precisamos de mais poesia, os empresários precisam de mais poesia. Dessa forma, eles vão conseguir se relacionar melhor com seus funcionários.”

Além das atividades comerciais, o Açougue Cultural T-Bone tem diversas programações culturais e já reuniu grandes artistas da MPB. Outro projeto é a "Parada Cultural - Biblioteca Popular 24 horas", que disponibiliza em cada ponto de ônibus de Brasília uma mini-biblioteca, em que as pessoas pegam livros emprestados, leem e os devolvem em qualquer outro ponto da cidade. O interessante é que o índice de perda ou dano dos livros é baixíssimo.

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Em poucos minutos de pesquisa na internet, é fácil encontrar gente assim, que sintetiza a grandeza da alma brasileira. São essas pessoas que formam e dão sentido ao que Darcy Ribeiro escreveu em O Povo Brasileiro. Somos a terra da miscigenação, ainda que por vezes violenta, quase sempre contraditória e que produz expoentes em todos os ramos da aventura humana.

Gente simples, honesta e trabalhadora.
Gente que luta a batalha do dia a dia com um sorriso franco.
 
Gente que orgulha um país inteiro.





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