domingo, 11 de agosto de 2013

PENSAMENTO

“Por mais que as cruentas e inglórias batalhas do cotidiano tornem o homem duro ou cínico o suficiente para ele permanecer indiferente às desgraças ou alegrias coletivas, sempre haverá no seu coração, por minúsculo que seja, um recanto suave onde ele guarda ecos dos sons de algum momento de amor que viveu na vida. Bendito seja quem souber dirigir-se a esse homem que se deixou endurecer, de forma a atingi-lo no pequeno núcleo macio de sua sensibilidade e por ai despertá-lo, tirá-lo da apatia, essa grotesca forma de autodestruição a que por desencanto ou medo se sujeita, e inquietá-lo e comovê-lo para as lutas comuns da libertação”.
Plínio Marcos, Canções e Reflexões de um Palhaço

Um comentário:

Apelido disponível: Sala Fério disse...

Legal. Meu pai dirigiu uma montagem no antigo TAG (Teatro de Arena da Guanabara) de "Dois Perdidos em uma Noite Suja", do Plínio Marcos. Também participou de um filme com o Vianninha, chamado 'Um Homem Sem Importância', do Alberto Salvá, uma obra muito interessante dos anos 70.
Já que a data alusiva aos pais foi ontem, faço essa evocação!